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Política
Terça - 03 de Maio de 2011 às 16:38
Por: Patrícia Sanches/Laura Nabuco

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O secretário estadual de Saúde Pedro Henry (PP) acusou o promotor Alexandre Guedes de incorrer em ato de abuso de autoridade e de persegui-lo com liminares devido a picuinhas pessoais. O progressista reforça que o membro do Ministério Público, por meio de ações na Justiça, já buscou até a prisão dele. “Como se eu não quisesse atender o que é solicitado”, reclama o secretário, que diz não ter medo de ir parar na cadeia por causa de possível descumprimento de decisões. “Tenho 55 anos e, por isso, já passei da época de ter medo”, desafiou.

As afirmações acontecem dias após os dois se desentenderem, depois que Guedes solicitou que funcionários do MP fossem até a coordenação da Central de Assistência Farmacêutica (CAF) para fotografar 20 toneladas de remédios vencidos, que vão ser incinerados. Na ocasião, segundo Henry, eles foram barrados porque tinham em mãos apenas um pedido de diligência e não uma decisão judicial, conforme é exigido. “Ele não tem o direito de entrar sem autorização. Aquilo lá não é a casa dele”, reagiu Henry.

Mesmo assegurando que trata-se de uma perseguição pessoal, o secretário não soube dizer a motivação. Ponderou apenas que poderia ser causada por seu combate a judicialização da Saúde em Mato Grosso. “Me parece que ele tem outras motivações, que não as legais. Porque ultrapassou os limites”, ataca.

Ele adianta que já protocolou um pedido de providências junto à Procuradoria Geral do Estado e que, nesta terça (3), se reúne com o presidente do Tribunal de Justiça Rubens de Oliveira, com o procurador-geral Jenz Prochenow Júnior e o auditor do Estado José Alves Pereira Filho para tentar resolver o impasse. “Eu não entendo porque o MP ao invés de ajudar, tenta dificultar”, alfineta.





Fonte: RD News

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