Justiça adia depoimentos sobre morte de ex-ministro do TSE, em Brasília

O Tribunal de Justiça do DF adiou nesta as audiências do inquérito que investiga a morte do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Villela, e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. Os três foram encontrados mortos a facadas no apartamento do casal, em Brasília, em 2009.

O pedido de adiamento das audiências, que deveriam ocorrer entre esta quarta (4) e a próxima sexta (6), foi feito pela defesa da fiha do casal, Adriana Villela, suspeita de envolvimento com o crime – o que ela nega.

No pedido de habeas corpus, a defesa de Adriana alega que não teve acesso à integralidade do processo. O desembargador João Mariosi concedeu o habeas corpus em caráter liminar. O mérito do pedido será julgado em data ainda não definida. Com isso, também não há prazo para a realização da audiência.

Marcada pela primeira vez para os dia 7 e 8 de abril deste ano, esta é a segunda vez que a audiência de instrução e julgamento do caso é adiada. Nesta fase são colhidas as provas orais, como o esclarecimento do perito, o depoimento pessoal das partes e a inquirição de testemunhas. Mais de 40 pessoas haviam sido intimadas a participar da audiência.