“Fui preparar o leite dela e percebi que ela estava passando mal. Ela chegou a ter febre ontem (quarta-feira). Ela não estava preparada para voltar para casa ainda. Pedimos a autópsia dela para saber exatamente a causa da morte”, explicou a avó, Maria da Penha Nascimento.
Relembre o caso
Segundo os parentes, a criança, que nasceu com quadro de hidranencefalia grave - acúmulo de líquido na cabeça no lugar de parte do cérebro - passava por um procedimento neurocirúrgico quando teve sua perna queimada por um equipamento no Instituto Fernandes Figueira (IFF), na Zona Sul do Rio, onde estava internada até a semana passada.
De acordo com a nota divulgada pelo hospital quando o bebê teve alta, a criança continuaria recebendo acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
A família acusa os médicos do IFF de causarem a amputação da perna do bebê. Na época do ocorrido, a criança tinha nascido há pouco mais de 15 dias. O caso foi registrado na 9ª DP (Catete), em março, como lesão corporal.
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