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Internacional
Quinta - 05 de Maio de 2011 às 11:22

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Fidel Castro afirmou em um artigo publicado nesta quinta-feira que "qualquer que fossem os atos atribuídos a Bin Laden, o assassinato de um ser humano desarmado e rodeado por familiares constitui um fato detestável". "Aparentemente foi isso o que fez o governo da nação mais poderosa, que nunca existiu", completou, de acordo com a Ansa, em referência à operação americana no Paquistão que matou o líder da Al-Qaeda.

Ainda para Fidel, ter jogado o corpo de Bin Laden no mar, como os Estados Unidos afirmam ter feito, "demonstra temor e insegurança". O cubano acredita que após a euforia inicial, percebida entre os americanos logo após o anúncio da morte de Osama, a população acabrá criticando os métodos usados pelo governo.

Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Três dias depois e ainda em meio resquícios de dúvidas sobre o fim de Bin Laden, a Casa Branca decidiu não divulgar as fotos do terrorista morto. Enquanto isso, Estados Unidos e Paquistão debatem entre si as responsabilidades e falhas na localização do líder da Al-Qaeda.
 





Fonte: Terra

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