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Cidades
Quinta - 05 de Maio de 2011 às 14:32

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Quase um mês após o massacre de Realengo, na Zona Oeste do Rio, a mãe de uma das vítimas reclama do atendimento médico que sua filha recebeu. Taiane Machado, de 13 anos, segue internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O ataque à escola aconteceu em 7 de abril e terminou com a morte de 12 alunos.

Segundo Andrea Tavares, mãe da menina, um dos médicos da unidade teria sido agressivo e insensível ao falar com a adolescente, o que teria agravado a depressão de Taiane.

“Achei muito absurdo a forma como o médico foi lá e falou para ela. Praticamente ele disse que ela não vai andar mais e tirou todas as esperanças que ela tinha. Isso não é forma de falar com uma criança: ‘você pode ir para a China, Espanha, Japão, que você não vai ter essa resposta. Nem aqui nem em lugar nenhum’. O neurocirurgião ainda disse que ela, daqui a 10 dias, ia receber alta. Como ela vai embora para casa se ela tem dois estilhaços de duas balas no braço e foi fratura exposta?”

O diretor do hospital informou através de nota que a paciente sofreu uma lesão medular e que a família vem sendo informada desde o início das possíveis sequelas dessa lesão. Segundo o hospital, a paciente vai passar por outras avaliações, além de sessões de fisioterapia para que, então, possa ser definido o nível da lesão e suas consequências. O diretor esclareceu ainda que a data da alta médica ainda não está definida.

Estado de saúde
De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, ela está internada num leito de enfermaria e os médicos afirmaram que ela se recupera bem dos ferimentos. Ainda não há previsão de alta.

Um outro adolescente de 13 anos foi transferido na quarta-feira (4) para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e seu estado de saúde é estável.





Fonte: Do RJTV

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