Segundo Andrea Tavares, mãe da menina, um dos médicos da unidade teria sido agressivo e insensível ao falar com a adolescente, o que teria agravado a depressão de Taiane.
“Achei muito absurdo a forma como o médico foi lá e falou para ela. Praticamente ele disse que ela não vai andar mais e tirou todas as esperanças que ela tinha. Isso não é forma de falar com uma criança: ‘você pode ir para a China, Espanha, Japão, que você não vai ter essa resposta. Nem aqui nem em lugar nenhum’. O neurocirurgião ainda disse que ela, daqui a 10 dias, ia receber alta. Como ela vai embora para casa se ela tem dois estilhaços de duas balas no braço e foi fratura exposta?”
O diretor do hospital informou através de nota que a paciente sofreu uma lesão medular e que a família vem sendo informada desde o início das possíveis sequelas dessa lesão. Segundo o hospital, a paciente vai passar por outras avaliações, além de sessões de fisioterapia para que, então, possa ser definido o nível da lesão e suas consequências. O diretor esclareceu ainda que a data da alta médica ainda não está definida.
Estado de saúde
De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, ela está internada num leito de enfermaria e os médicos afirmaram que ela se recupera bem dos ferimentos. Ainda não há previsão de alta.
Um outro adolescente de 13 anos foi transferido na quarta-feira (4) para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e seu estado de saúde é estável.
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