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Política
Quinta - 05 de Maio de 2011 às 14:40

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) estuda uma forma de beneficiar a traficante que colaborou com os promotores na investigação que resultou na prisão do policial civil Edivaldo dos Santos Moraes, o "Montanha", de 34 anos, por concussão (extorsão feita por agente público) e tráfico de drogas.

O policial estaria cobrando R$ 10 mil para não prendê-lo, mas a vítima acabou procurando o Gaeco, órgão ligado ao Ministério Público Estadual (MPE), que preparou a consumação do flagrante. Com o policial foi apreendido R$ 3 mil da propina, além de 14,5 quilos de maconha em uma viatura descaracterizada que estava sob o poder do policial.

Segundo o coordenador do Gaeco, procurador de Justiça Paulo Prado, o promotor da Vara Especializada de Delitos de Tóxicos da Capital pretende avaliar qual medida poderá ser tomada uma vez que a presa colaborou com o Ministério Público.

A traficante teve o mandado de prisão cumprida e foi encaminhada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May ficando à disposição da Justiça. Paulo Prado não adiantou quais benefícios a traficante poderá obter, mas explicou que existem algumas possibilidades. "Quem vai tratar desse assunto é o promotor da 9ª Vara", frisou.

A prisão do policial ocorreu ontem à tarde, próximo à Ponte Sérgio Mota, em Várzea Grande.






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