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Educação
Quinta - 05 de Maio de 2011 às 17:23
Por: Priscilla Mendes

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Daia Oliver/R7
Ministro gostou das novas diretrizes para o ensino médio, mas quer estudá-las melhor
Ministro gostou das novas diretrizes para o ensino médio, mas quer estudá-las melhor

O ministro da Educação, Fernando Haddad, posicionou-se favoravelmente às diretrizes que alteram o currículo do ensino médio no país, aprovado nesta quinta-feira (5) pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Haddad participou de um fórum de educadores organizado pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), em Brasília.
 
Caso sejam sancionadas pelo ministro, as novas diretrizes vão proporcionar maior flexibilização do currículo do ensino médio e abrir oportunidade de ampliação da carga horária para além dos atuais três anos. Essas diretrizes não eram revisadas desde 1998.
 
Haddad disse que gostou das mudanças propostas, porém ainda deverá analisar mais profundamente o documento antes de sancioná-lo.
 
- Eu gostei do texto. Obviamente que eu não tive tempo de fazer a análise no detalhe, mas, no geral eu penso que avança em relação ao anterior. Por tudo que eu li do parecer que foi aprovado, é um avanço significativo em relação ao que existe hoje.
 
Segundo o ministro, o Conselho Nacional de Educação – órgão do MEC que formula a política nacional de educação – utilizou os programas já em vigor para elaborar as novas diretrizes. Ele citou como exemplo o Ensino Médio Inovador, o Pronatec e o Enem.
 
- Ele [CNE] atualiza as diretrizes se valendo dos programas do MEC e tornando-os, portanto, políticas de Estado e não políticas de governo.

Senado

O aumento da carga horária nas escolas também foi discutido no Senado. A comissão de educação aprovou na última terça-feira (3) que o ano letivo passará a ter 960 horas em vez de 800.

A nova regra seguiu para ser avaliada pela comissão da câmara dos vereadores. Se aprovada valerá para o ensino fundamental e médio.

Outro projeto de lei também foi discutido e acatado pelos senadores. Nele a regra de que os alunos devem comparecer a pelo menos 75% dos 200 dias letivos de aula para serem aprovadas será alterada. Se aprovada a exigência passa a ser de 80% de frequência.
 
Plano Nacional de Educação

O ministro Haddad decepcionou quem esperava ouvir uma palestra sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), tema do fórum. Cerca de 350 secretários de Educação de Estados e municípios diversos estavam presentes, além de deputados e senadores das Comissões de Educação do Senado e da Câmara.
 

Em relação ao PNE, os educadores divergem do MEC em uma meta: o governo quer, até 2014, destinar 7% do PIB para a educação, mas os professores pedem 10%. Haddad desconversou e disse que não estava pautado para falar sobre o PNE.
 
- Não estava pautado para isso [falar sobre PNE], vim mais celebrar com os secretários municipais esse grau de aproximação que existe hoje entre o MEC e as redes municipais.
 
O presidente da comissão especial da Câmara criada para analisar o PNE, deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), estava presente e pediu metas mais “ousadas”.
 
- Precisamos ser mais ousados em algumas metas do plano. Se sentirmos que temos condições, vamos ousar, avançar um pouco mais.




Fonte: Do R7

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