Funcionários brasileiros de Itaipu aderem a greve na usina
Os 1.700 funcionários paraguaios da usina, que estão paralisados desde segunda-feira, reivindicam a atualização do acordo coletivo de trabalho. Eles prometem permanecer em greve por 30 dias.
Os protestos de ambos os lados, no entanto, não prejudicam a geração de energia, já que os serviços essenciais permanecem em operação.
Segundo o presidente do Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu, Assis Paulo Sepp, a diretoria de Itaipu tem permitido a entrada de funcionários paraguaios pelo lado brasileiro da usina, numa tentativa de "esvaziar" a manifestação. Na entrada do lado paraguaio, os manifestantes mantêm piquete permanente.
"A greve deles é legítima; resolvemos nos mobilizar em solidariedade ao trabalhador paraguaio", diz Sepp.
A empresa afirma "desconhecer" a prática, e diz que, se ocorreu algo do gênero, foi pontual.
O sindicato brasileiro, que reúne 1.500 funcionários, promete "radicalizar" a manifestação e aderir à greve caso a entrada de funcionários paraguaios pelo lado brasileiro continue.
A diretoria de Itaipu informou que as negociações com os funcionários do lado paraguaio estão "em andamento".
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