A maioria dos clientes é casado e prefere agir como "passivo" no ato sexual
Homens da alta sociedade são clientes de travestis
Homens casados, acima de 40 anos de idade, poder aquisitivo alto, empresários, profissionais liberais, políticos e preferencialmente "passivos" no ato sexual, ou seja, que preferem ser penetrados.
Esse é, basicamente, o perfil dos clientes das travestis que atuam na região do Zero Quilômetro, conforme levantou o MidiaNews junto às profissionais do sexo, nesta semana.
As travestis Ariany e Danielly, que trabalham no ponto há mais de dois anos, revelaram que a procura por travestis em Cuiabá e Várzea Grande é intensa.
"Aqui só freqüenta a alta sociedade de Cuiabá e do interior, temos clientes que vêm do interior só para sair com a gente. Aqui a maioria dos clientes vem de carro importado e sabe muito bem o que veio procurar", disse Ariany.
A jovem contou que é possível faturar R$ 1 mil por noite na rua. As travestis também atuam em um site que agenda programas via internet. Nesse caso, os preços são mais altos.
"O preço que agente cobra os homens pagam, não temos clientes pobres. Quando agendamos os programas aqui no Zero o preço varia entre R$ 100 a R$ 250, se for só o sexo oral é R$ 50. Quando fazemos o agendamento elo site cobramos mais caro. Dá pra cobrar até R$ 300, depende do cliente e do tipo do programa que ele quer", revelou Ariany.
Uma peculiaridade informada pelas travestis é que a grande maioria dos clientes prefere o papel de "passivo" na relação sexual.
"Bem mais da metade dos nossos clientes age como passivo. Os nossos clientes, na grande maioria, são casados, com mais de 40 anos, que fazem o programa rapidinho com duração em média de 30 minutos. Existem também aqueles que querem fazer festinhas com amigos e nos contratam, aí o preço também é diferenciado" revelou Danielly.
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