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Política
Sexta - 06 de Maio de 2011 às 09:45
Por: Laura Nabuco

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O presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), reconhece que nos últimos dois anos o Legislativo estadual destinou poucos recursos a Várzea Grande. A afirmação havia sido feita por Tião da Zaeli (PR) na última segunda (2), quando ele ainda respondia como prefeito. O progressista, contudo, ressalta que as constantes brigas entre o republicano e o colega de sigla, prefeito Murilo Domingos, também tiveram sua parcela de contribuição para a situação em que a cidade se encontra hoje. "Desde o começo eles trocam farpas entre si", destaca o parlamentar.

Tião acusou a Assembleia e o Estado de não responder aos pleitos da cidade. De acordo com ele, o município perdeu uma série de investimentos graças a essa postura. Mesmo reconhecendo que os deputados não têm feito muito por Várzea Grande, Riva pondera que o Paiaguás tem agido dentro de suas possibilidades. O progressista não tira a razão de Tião, mas esclarece que o Governo precisa concentrar esforços em municípios em situação financeira pior.

Apesar de destacar a instabilidade administrativa como um dos motivos para os problemas que o município enfrenta, Riva diz não concordar com a ideia do presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes, de promover uma intervenção política na cidade. "Os poderes têm que ser respeitados", reage. A proposta de Wellington é que as lideranças estaduais dos partidos que possuem representantes na Câmara de Várzea Grande se unam para proibir os vereadores de afastar novamente Murilo e Tião.

Os republicanos deixaram o poder no início de março, quando a Câmara reprovou as contas referentes ao exercício de 2009 e instalou uma Comissão Processante para apurar uma série de irregularidades. Na época, tanto Murilo quanto Tião ingressaram com recursos para retomarem seus cargos e pôr um fim às investigações. O pedido foi acatado, mas logo os vereadores se articularam para aprovar um novo afastamento e instaurar uma CPI. A manobra acabou fazendo com que a prefeitura fosse comandada, durante 40 dias, pelo presidente da Câmara, João Madureira (PSC). Há duas semanas Tião conseguiu ser empossado como prefeito. Nesta terça (3), entrentanto, perdeu novamente o cargo, desta vez, para Murilo que conseguiu uma liminar.
 





Fonte: RD News

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