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Segunda - 09 de Maio de 2011 às 13:07

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Um ônibus que estava estacionado próximo a um posto de gasolina foi incendiado na madrugada desta segunda-feira, no bairro da Graça, região nordeste de Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar (PM), testemunhas contaram que dois rapazes em um moto jogaram um líquido inflamável no veículo e atearam fogo. O ônibus suplementar da linha 82 ficou completamente destruído. Ninguém foi preso. Este é o décimo ônibus incendiado em menos de duas semanas na região metropolitana.

Segundo o presidente do sindicato dos permissionários do transporte complementar de Belo Horizonte, Maurício Reis, esse ataque foi uma surpresa, pois o transporte suplementar é bem visto pela maioria da população. "Até agora, os ataques estavam acontecendo contra ônibus convencionais. Ainda não podemos dizer que tenha uma ligação com os incêndios anteriores, mas a forma como aconteceu o crime foi semelhante", disse.

Poucas horas antes, um incêndio atingiu quatro ônibus no pátio de uma empresa de transporte coletivo no bairro Dom Cabral, região oeste da capital. Dois veículos ficaram totalmente destruídos, outros dois tiveram parte da estrutura danificada. Parte do telhado da empresa foi atingido. Segundo o Corpo de Bombeiros, os funcionários não souberam explicar como começou o fogo, que pode ter tido origem criminosa. Os veículos foram levados para o pátio da Polícia Civil, que vai investigar o caso.

A onda de ataques a ônibus em Belo Horizonte e região metropolitana já soma dez veículos queimados em menos de duas semanas. O início dos atentados foi no dia 26 de abril, depois que uma operação apreendeu drogas, armas e celulares dos detentos na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana.

No último dia 2 de maio, o delegado do Departamento de Investigações de Crimes contra o Patrimônio, Islande Batista, informou que estão sendo feitas investigações para apurar se a onde de ataques a ônibus é consequência da operação na penitenciária. A Secretaria do Estado de Segurança Pública (SEDS) nega que os crimes tenham alguma relação.





Fonte: Terra

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