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Polícia
Segunda - 09 de Maio de 2011 às 21:02
Por: Julia Munhoz

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A Polícia Federal instaurou novo inquérito policial para investigar a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas na morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, encontrado morto em 1999 no Paraguai, bem como outros participantes da farsa que teria levantado a hipótese de que o magistrado ainda estaria vivo. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), surgiram novas provas e não é descartada a possibilidade de novas prisões.

A nova investigação foi instaurada após a prisão do delegado da Polícia Civil Márcio Pieroni e do empresário Josino Pereira Guimarães, acusados de montarem uma farsa envolvendo a morte do juiz. Eles são acusados de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

Além do delegado e do empresário foi oferecida denuncia contra Cloves Luiz Guimarães, irmão de Josino, o investigador da Polícia Civil Gardel Tadeu Ferreira de Lima e o detento Abadia Paes Proença.

A investigação instaurada por Pieroni tinha como principal objetivo plantar dúvidas sobre a morte do juiz, com a afirmação de Abadia de que Leopoldino estava vivo e morando na Bolívia e beneficiar Josino, que será julgado em breve pela morte do magustrado.

Durante as investigações um dentista, escolhido por Pieroni, confessou que recebeu R$ 2.500 reais do empresário para forjar um laudo, que colocaria ‘em cheque’ a morte do magistrado.
 






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