Laudo do Instituto Médico-Legal (IML) concluído na terça-feira e entregue à Policia Civil aponta traumatismo craniano no bebê que morreu três dias depois de ter sido jogado em uma lixeira do banheiro do Hospital Paulo Sacramento em Jundiaí, no interior de São Paulo, na manhã de 26 de abril. A mãe da criança, Daline Batista Maria, 20 anos, havia procurado uma consulta médica no hospital alegando cólicas menstruais e teve um parto prematuro no banheiro. Uma hora após ela ir embora, funcionários encontraram o feto.
Daline foi localizada pela policia e disse que não sabia que estava grávida. Ela chegou a ficar internada por um dia. O caso é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais. Conforme relatório do hospital, o bebê era prematuro, com gestação de 34 semanas, e pesava 1,5 kg.
A criança ficou internada por três dias, respirando com ajuda de aparelhos e tomando medicação contra infecções, conforme relatórios do hospital. Ela morreu após sofrer intensa hemorragia pulmonar e várias paradas cardiacas. O bebê recebeu o nome de Gabriel Nazaré da Silva Batista Maria e está sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Montenegro, em Jundiaí.
Conforme o delegado Antônio Dota Júnior, funcionários do hospital serão ouvidos na sexta-feira. A mãe deve prestar novos depoimentos e pode ser indiciada por abandono de incapaz agravado pela morte da vitima e, se condenada, pode pegar uma pena de até seis anos de prisão.
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