Construção puxa alta na geração de empregos em Mato Grosso
Em Mato Grosso, conforme a Rais, a variação positiva representou a criação de 34,1 mil postos em relação a dezembro do ano anterior. O número de empregos formais no Estado alcançou 657 mil em dezembro de 2010. Os melhores resultados setoriais, em números absolutos, couberam ao comércio, com a geração de 13 mil postos de trabalho (+9,10%), os Serviços, com 7,9 mil postos (+5,70%), a Construção Civil com 5,5 mil empregos (+19,82).
As estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego mostraram que, em termos relativos, o destaque ficou por conta da construção civil que registrou aumento de 19,82%, correspondendo à geração de 5,5 mil postos. Na lista dos setores pesquisados estão o extrativismo mineral, a indústria da transformação, serviços industriais de utilidade pública, construção civil, comércio, serviços, administração pública e agropecuária.
No extrativismo mineral registrou-se expansão na oferta dos postos na ordem de 18,37%, com a criação de 429 empregos. Já para a indústria da transformação, a variação de 2.361 mil empregos representou um aumento de 2,61% frente ao ano anterior.
Dentre os setores avaliados, somente o de administração pública apresentou variação negativa (-0,25%). Isto porque o número de trabalhadores ativos baixou de 131.189 para 130.862, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Periodicamente, o governo divulga também os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
A diferença entre o Caged e a Rais é que o primeiro abrange somente os empregos celetistas. Já o último consiste em uma declaração anual e obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados Celetistas, Estatutários, Avulsos, Temporários, dentre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação, nacionalidade.
Rendimento
A Rais constatou ainda que o rendimento real médio do trabalhador mato-grossense cresceu 6,11% em relação a dezembro de 2009, como resultado de aumentos nas remunerações médias percebidas pelos homens (+5,81%) e pelas mulheres (+6,65%). A média recebida por pessoas do sexo masculino passou de R$ 1.482,52 mil em 2009 para R$ 1.568,72 em 2010. Já para as mulheres, de R$ 1.380,68 para R$ 1472,46.
No país, o rendimento real médio do trabalhador brasileiro apresentou elevação de 2,57% em relação a dezembro de 2009, como resultado dos aumentos nas remunerações médias recebidas pelos homens (+2,62%) e pelas mulheres (+2,54%).
Comentários