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Economia
Quarta - 11 de Maio de 2011 às 19:24

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Sobraram justificativas para a queda da Bolsa de Valores de São Paulo nesta quarta-feira (11). Atividade mais fraca com inflação mais alta na China, queda dos preços das commodities (matérias-primas negociadas em bolsa), greve geral na Grécia, déficit comercial acima das previsões nos EUA e, de sobra, um índice de inflação gordo no Brasil. Com esse cenário, poucas ações na Bolsa brasileira tiveram fôlego para registrar alguma valorização.

O índice Bovespa fechou o pregão em baixa de 1,70%, aos 63.775,82 pontos. No mês, a Bolsa acumula perda de 3,56% e, no ano, queda de 7,98%. O giro financeiro totalizou R$ 6,255 bilhões. Os dados são preliminares.

Os dados da produção industrial chinesa indicam enfraquecimento da atividade no país. Mas as informações foram acompanhados dos indicadores de inflação mais fortes do que as previsões, sinal de que o Banco Central chinês deve promover novas rodadas de aperto monetário, com consequente esfriamento da atividade.

Com isso, os preços de commodities já amanheceram em queda e foram ampliando as perdas ao longo do dia, empurradas ladeira abaixo também pela situação europeia - com greve geral na Grécia e comentários negativos da agência de classificação de risco Standard & Poors sobre o setor bancário de Portugal e pelo aumento acima do esperado de estoques de petróleo e derivados nos EUA. A situação da dívida europeia fortaleceu o dólar.

No Brasil, foi a primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de maio que ajudou a azedar o caldo, ao registrar inflação próxima do teto das previsões dos analistas (subiu 0,70%, próximo da previsão máxima de 0,72%).

Na Bolsa, as ações ordinárias (ON) da Vale caíram 2,95%; Vale PNA (ações preferenciais) perdeu 3,01%. Petrobras ON (ações ordinárias) recuou 1,88% e Petrobras PN (ações preferenciais) cedeu 2,71%.

 






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