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Polícia
Quarta - 11 de Maio de 2011 às 23:52

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Um policial civil, do extinto Grupo de Resposta Especial (GRE) e denunciado por dois assassinatos em 2008, se entregou e está detido em Belo Horizonte. De acordo com a assessoria da corporação, ele se apresentou espontaneamente na noite desta terça-feira (10).  Ele vai a julgamento pelo crimes, pois a Justiça já havia aceitado denúncia do Ministério Público em abril.

Os assassinatos, conforme a denúncia, tiveram a participação de mais dois policiais e de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que também é réu no processo sobre desaparecimento e morte de Eliza Samúdio.

Segundo o Fórum de Esmeraldas, a denúncia contra os quatro acusados foi aceita no dia 12 de abril e eles vão responder por cárcere privado, homicídio, ocultação de cadáver, peculato e tortura. Bola e os três policiais são suspeitos de sequestrar dois homens que teriam sido torturados e assassinados em um sítio, que o Grupo de Resposta Especial da Polícia Civil de MG (GRE) usava como local de treinamento, no município de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os corpos até hoje não foram encontrados.

A família de um dos desaparecidos procurou a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa em 2009 para relatar o desaparecimento das vítimas. Os dois homens teriam sumido um ano antes, em 2008.

O policial detido nesta terça-feira (10) foi encaminhado para a Casa do Policial, onde permanece custodiado, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil. A assessoria não informou se havia mandado de prisão contra ele.

Outros processos contra Bola

Marcos Aparecido dos Santos está preso desde julho de 2010, mas por outro caso. Ele é réu no processo de desaparecimento e morte de Eliza Samudio. No dia 6 de abril de 2011, Santos teve mais um mandado de prisão preventiva expedido contra ele.

Bola também é suspeito de ter participado da morte de um homem no dia 23 de maio de 2000. O pedido de prisão foi expedido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A mesma magistrada responsável pelo julgamento do caso Eliza Samudio.
 





Fonte: Do G1 MG

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