Três técnicos do Ministério da Agricultura chinesa e dois interpretes visitaram duas exportadoras de tabaco em Cruz das Almas. O objetivo da vistoria foi verificar a qualidade do fumo baiano para liberar a exportação para china.
Desde dezembro de 2010, o tabaco cultivado na Bahia está livre de um fungo chamado mofo azul. “Eles estão bastante interessados, por que eles viram vários níveis tecnológicos: Pequeno produtor, sementeiras que é a parte baixa, a sementeira é onde tudo começa, né?”, explica o representante da Embrapa Antonio Nascimento.
Histórico
O recôncavo baiano produz 5 milhões de charutos por ano. O Estado todo exporta hoje 97% da produção de folhas de fumo para países da Europa. A expectativa com a exportação para a china é que a produção aumente 100%, recuperando a economia na região. No ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado produziu mais de seis mil toneladas de tabaco.
Em das exportadoras de tabaco, trabalham 300 profissionais, mais de 90% são mulheres. Se o convênio entre China e Bahia for mesmo firmado a geração de emprego e renda vai aumentar ainda mais no recôncavo baiano. “Foi representar a ampliação do plantio, do campo, não só das empresas, mas também dos agricultores e consequentemente a geração de emprego e renda nos armazéns”, conta o secretário da Câmera Estadual de Charuto, Osvaldo da Paz .
O presidente do Sindicato da Indústria do Tabaco na região (Sindtabaco), Ricardo Becker, completa dizendo que a China é o maior mercado mundial, o qual eles almejam inicialmente para exportação de tabaco e depois para a exportação de derivados que são charutos e cigarrilhas.
Os técnicos chineses visitaram também as fábricas de tabaco de Santo Antônio de Jesus, a 184 km de Salvador.
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