Para o consumidor, a queda do preço na bomba vai depender do repasse que cada posto de combustível fará.
A redução é uma forma segurar a alta nos preços dos combustíveis, que foram os principais vilões da inflação do mês passado.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já havia antecipado que "a BR Distribuidora iria reduzir o preço da gasolina, em meio ao esforço do governo para combater a inflação.
Segundo o ministro, a mesma coisa acontecerá com o etanol comercializado pela BR Distribuidora. Lobão avalia que uma vez que a BR, líder de mercado, faça isso, as outras distribuidoras seguirão o mesmo caminho.
A redução do preço da gasolina está sendo beneficiada pela queda do preço do álcool anidro, que é misturado ao combustível vendido nos postos atualmente na proporção de 25%.
A diminuição nos preços da gasolina também acontece em meio aos esforços do governo para conter a inflação.
Nesta quarta, por exemplo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 0,70% na primeira prévia de maio, ante alta de 0,55% em igual período de abril.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,87% na primeira prévia de maio, ante variação positiva de 0,46% na primeira leitura de abril. A gasolina apresentou a principal alta na leitura inicial de maio, de 6,25%, contra avanço de 2,20% em igual leitura de abril.
Importantes autoridades têm manifestado publicamente a necessidade de se controlar a inflação.
O governo vem tomando medidas nos lados monetário e fiscal para conter a alta dos preços. No mês passado, o Banco Central diminuiu o ritmo da alta do juro, para 0,25%, mas disse ver um aperto por um período "suficientemente longo", levando o mercado a prever mais elevações do que o anteriormente estimado.
No início desta semana, o mercado reduziu sua previsão de inflação neste ano após oito semanas, estimando que o IPCA em 2011 feche o ano em 6,33%, abaixo do teto de 6,50% da meta do governo, segundo relatório Focus divulgado pelo BC.
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