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Polícia
Quinta - 12 de Maio de 2011 às 20:45

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Crime aconteceu em 2005 e investigações foram retomadas há três anos
Crime aconteceu em 2005 e investigações foram retomadas há três anos

Quase seis anos depois, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiram esclarecer o assassinato do estudante Felipe Cassiano da Silva, então com 12 anos, morto de forma cruel no dia 7 de junho de 2005, estrangulado e com várias pancadas na cabeça.

Não satisfeito, o assassino ainda arrancou os dois antebraços da vítima. Ontem de manhã, os policiais prenderam João da Silva, conhecido como "Tadeu", de 40 anos, que está com a prisão preventiva decretada. Os policiais o localizaram no bairro Pirinéu.

Na época do crime, João da Silva chegou a ter a prisão temporária decretada e não teve a prisão convertida em preventiva. As investigações, no entanto, confirmaram a participação dele na execução. O inquérito foi retomado três anos depois e foram chefiadas pelo delegado Antônio Carlos Garcia.

O cadáver foi localizado num terreno da avenida Eurico Gaspar Dutra, no bairro Engordador, em Várzea Grande, a cerca de 10 metros da pista. A execução teria ocorrido durante a manhã. Os indícios apontavam que o garoto não foi executado no local. Ele teria sido trazido para o matagal, localizado a cerca de um quilômetro da casa dele, no bairro Pirinéu.

O estudante estava com o bermudão e a cueca abaixados na altura do joelho, indicando ter sido violentado sexualmente. Os membros decepados não foram localizados. Felipe foi estrangulado com um pedaço de cipó.

Policiais da DHPP que estiveram no local tentaram localizar os antebraços da vítima, vasculhando num perímetro de cerca de 50 metros, mas não obtiveram êxito. Eles contaram com a ajuda de dezenas de curiosos que estavam próximos do cadáver.

O que chamou a atenção dos policiais é que os antebraços não foram decepados, mas arrancados. "Puxaram até arrancar. Não usaram instrumento algum como faca ou lâmina para decepá-los", explicou um dos policiais.

Segundo a tia do estudante, a última pessoa que estava com a vítima era um colega, um garoto de 14 anos. Felipe foi visto pela última vez, na noite anterior ao crime, perto de uma creche no bairro Pirinéu. Localizado, o adolescente confirmou ter conversado com Felipe, mas negou ser a última pessoa com quem ele conversou.






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