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Internacional
Sexta - 13 de Maio de 2011 às 13:25

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O aumento do preço da gasolina puxou a inflação ao consumidor nos Estados Unidos para 0,4% em abril. No acumulado de um ano até abril, os preços ao consumidor subiram 3,2%, o maior aumento em 12 meses desde outubro de 2008.

Se excluídos os preços mais voláteis -- de alimentos e energia --, a inflação no mês passado foi de 0,2%. Esse é o chamado núcleo da inflação americana.

Na inflação anual, se excluídos os preços mais voláteis, o núcleo de inflação de um ano está em 1,3%, o maior desde abril de 2010. O objetivo do Fed (banco central americano) é manter essa taxa dentro de 2%.

Os preços de energia subiram 2,2% no mês passado, enquanto os alimentos subiram 0,4% no período. O preço da gasolina subiu de US$ 0,94 por litro em março para US$ 1 o litro em abril. Em alguns dias do mês passado, o preço médio da gasolina chegou a US$ 1,05.

A maioria dos analistas esperava um aumento de preços ao consumidor entre 0,3% e 0,4%, portanto o resultado divulgado nesta sexta-feira não foi surpresa.

A remuneração dos trabalhadores, ajustadas pela inflação caiu 0,3% em abril e já havia caído 1,2% no último ano.

PRODUTOR

Uma das variações que impacta a inflação ao consumidor, o índice de preços ao produtor nos EUA subiu em abril 0,8%, puxado também pela alta nos preços dos combustíveis, segundo dados do governo americano divulgados na quinta-feira.

Nos últimos 12 meses, a inflação para o produtor americano subiu 6,8%, o nível mais alto desde setembro de 2008.

O núcleo da inflação ao produtor no mês passado subiu 0,3%.

Em abril, os preços de energia aumentaram 2,5% para os produtores e os alimentos aumentaram 0,3%.

CRESCIMENTO

A inflação nos Estados Unidos, que bateu o maior nível em dois anos, provocou uma desaceleração do crescimento econômico do país no primeiro trimestre deste ano.

Os preços mais altos de alimentos e da gasolina fizeram com a renda disponível dos americanos para outros gastos ficasse menor, o que reduziu o consumo no país.

Com isso, o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre cresceu 1,8%, o que representa uma desaceleração em relação ao ritmo de crescimento de 3,1% no quarto trimestre. Os números foram divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA nesta quinta-feira.
 






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