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Saúde
Sexta - 13 de Maio de 2011 às 21:21

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A HFEA (Autoridade em Embriologia e Fertilidade Humana ) quer reduzir o número de gêmeos e trigêmeos nascidos após tratamento de fertilidade. Um estudo recente mostrou que tais bebês têm mais chances de morrer, nascer prematuros ou com baixo peso do que os filhos únicos. Metade de todos os gêmeos nascem prematuramente e podem pesar menos de 2,5 kg.

A informação foi publicada na site do jornal britânico "The Telegraph" nesta sexta-feira.

A saúde das mães também ser comprometida e os bebês prematuros custam somas grandes de dinheiro ao Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS, sigla em inglês).

Em 2008, quando a HFEA persuadiu as clínicas a reduzir o número de nascimentos múltiplos, quase um em cada quatro partos --24%-- após o tratamento de fertilidade foram de mais de um bebê.

Na quinta-feira (12) a entidade anunciou que estava prestes a cumprir a meta de redução de 20% para abril de 2011. Os dados ainda não foram divulgados.

No entanto, a entidade tem uma nova meta: reduzir o número para 15% até abril de 2012. Para Helen Richens, do HFEA, "Será um desafio".

A professora Lisa Jardine, presidente da entidade, disse que algumas clínicas cumpriram as metas, mas outras não. "Vamos tentar aplicar sanções a esses estabelecimentos."

A HFEA quer que as clínicas ofereçam às mulheres com problemas de fertilidade de até 35 anos um procedimento chamado de transferência de embrião único como opção padrão.

No momento, muitas implantam dois embriões como padrão, com a esperança de que um sobreviva.

Em 2008, aconteceram 12.211 nascimentos bem sucedidos após fertilização in vitro. Devido ao grande número de gêmeos ou trigêmeos, isso significa que 15.082 bebês nasceram.






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