Quatro morrem em ataque da Al Qaeda no Iêmen
As vítimas estavam em um posto de controle na província de Mareb. Os agressores se aproximaram em um carro e dispararam armas de fogo contra os militares.
Segundo autoridades do governo do Iêmen, os extremistas conseguiram fugir antes da chegada de reforços.
O ataque desta sexta-feira foi o último de uma série de ações de guerra irregular da Al Qaeda contra militares no sul do Iêmen.
No último dia 4, em uma ação semelhante, supostos militantes da Al Qaeda atacaram uma patrulha da polícia na província de Abien e mataram quatro policiais.
Segundo os governos do Iêmen e dos EUA, a rede Al Qaeda possui campos de treinamento no país e muitos de seus integrantes se escondem em montanhas na província sul de Shabua.
MANIFESTAÇÕES
Após dezenas de milhares de manifestantes protestarem contra o governo do Iêmen na manhã desta sexta-feira em Sanaa, o ditador Ali Abdullah Saleh afirmou que "confrontará o desafio" de seus oponentes.
Antes das rezas do início da tarde uma multidão ocupou aproximadamente sete quilômetros de uma larga avenida da capital.
Cadetes da academia militar do Exército foram chamados para ajudar as forças de segurança a monitorar a manifestação. Segundo testemunhas, não houve derramamento de sangue no ato.
Já na cidade de Taiz, a terceira maior do país, forças de segurança tentaram impedir manifestantes de invadir a principal avenida da cidade para rezar e protestar. O choque acabou em tiroteio, mas não há notícias sobre mortos e feridos.
"Nós confrontaremos o desafio com outro desafio. Quem quiser o poder deverá ir às urnas. Parem de brincar com fogo", disse o ditador. Ele foi apoiado por multidões que também fizeram manifestações em Sanaa.
Em tom um pouco mais conciliador, o ditador afirmou: "Eu chamo a oposição para se juntar a um diálogo construtivo sob qualquer organização mediadora e em qualquer lugar".
As declarações foram dadas um dia depois do anúncio da viagem amanhã à Sanaa de Abdullatif al Zayani, secretário geral do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo), que atuará como mediador de um eventual acordo para a saída voluntária de Saleh do poder.
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