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Política
Sábado - 14 de Maio de 2011 às 08:06
Por: Andréa Haddad

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O presidente da Agecopa, Eder Moraes, admite que a instabilidade política em Várzea Grande dificulta o diálogo com os gestores do município sobre as obras da Copa do Mundo de 2014, mas avisa que os projetos serão executados independente do prefeito. “A instabilidade política é ruim para todos, mas as obras serão viabilizadas independente de quem esteja na prefeitura”, aponta.

Várzea Grande conta com o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, que passará por reforma e ampliação. Também estão previstas obras de mobilidade urbana, desbloqueio do tráfego de veículo e desapropriações das áreas por onde vai passar o novo sistema de transporte coletivo. “Poderá, inclusive, ter mudança na avenida da FEB para que um lado da pista funcione como terminal de passageiros ou de cargas, em separado. Também avaliamos a construção de uma ponte ligando o Parque do Lago ao Parque Atalaia”, explica.

Segundo Eder, não há previsão de contrapartida financeira do Paço Couto Magalhães, o que evita a possibilidade de suspensão das obras por brigas políticas. “A prefeitura pode ceder alguma área, mas boa parte das obras serão executadas com recursos federais e as trincheiras estão no leque de ações do Dnit”.

Em cinco meses, três gestores passaram pela Prefeitura de Várzea Grande. Reeleito em 2008, Murilo Domingos (PR) chegou a ficar afastado por decisão dos vereadores, que instalaram uma CPI para apurar denúncia de irregularidades na prestação de contas de 2009. No lugar dele, assumiu o presidente da Câmara, João Madureira (PSC), posteriormente obrigado a deixar o cargo devido à liminar obtida pelo vice-prefeito Tião da Zaeli (PR). Por último, o próprio Zaeli teve que desocupar o gabinete de prefeito por determinação da justiça que concedeu decisão favorável ao retorno de Murilo.





Fonte: RD News

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