Henry pede a ministro recursos do PAC 2 para Pronto Atendimento
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), pediu ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), que assinasse uma portaria excepcional autorizando imediatamente a liberação de recursos referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 para a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Cuiabá e Várzea Grande. O pedido foi feito durante uma reunião, na última semana, em Brasília.
De acordo com Henry, os municípios já foram pré-selecionados pelo programa que visa implantar 132 UPAs em todo o país. “Os terrenos já foram escolhidos, as plantas já estão prontas, eu só dependo do ministro fazer uma portaria e excepcionalizar o nosso caso”, explicou. “Se for esperar o Brasil inteiro se manifestar, com 130 projetos para apresentar, nós não vamos ter tempo. Então o que eu pedi foi que a gente possa ter o caso de Cuiabá e Várzea Grande tratado numa portaria exclusiva, dada a situação de emergência que estamos vivendo aqui”, completou.
Para a elaboração dos projetos, Henry mandou, na semana passada, um arquiteto e representantes da Vigilância Sanitária da secretaria de Estado de Saúde (SES) para visitar as obras da construção de uma UPA em Penedo (AL), que utiliza um modelo pré-fabricado, o mesmo que deve ser adotado em Mato Grosso.
“Estamos otimistas de que, se o ministro fizer esta exceção, poderemos rapidamente fazer a construção destas UPA"s e, dentro de 120 a 150 dias, estar com mais três ou quatro unidades aqui na Baixada Cuiabana para atender casos de urgência e emergência e diminuir um pouco a pressão a que nós estamos submetendo o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC)”, avaliou o secretário.
A princípio, estão previstas pelo governo federal a implantação de duas unidades na Capital e uma em Várzea Grande, mas o secretário pleiteia a construção de uma segunda UPA no município. “Eu quero mais uma porque eu entendo que lá também desagua uma pressão muito forte no HPSMC. Se nós não implantarmos no entorno, não adianta ficar investindo só dentro do Pronto-Socorro”, disse.
Para Henry, a assinatura da portaria resolveria o problema da Capital. “Esses recursos são rápidos, não é convênio, não precisa formalizar por meio de um ato, eles são passados diretamente do Fundo Nacional de Saúde ao fundo estadual ou municipal”, ressaltou. Ele ainda acrescenta que a contratação das UPAs poderia ser feita por meio de adesão a uma ata já existente no Ministério da Saúde.
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