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Polícia
Segunda - 16 de Maio de 2011 às 12:41
Por: Anderson Viegas

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Seis membros do primeiro escalão da prefeitura de Ladário, a 435 quilômetros de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foram presos na manhã desta segunda-feira (16), pela Polícia Federal na Operação Questor.

A ação, segundo a Polícia Federal, foi deflagrada para desarticular uma quadrilha que seria composta por funcionários públicos e empresários que são suspeitos de fraudar licitações com verbas federais destinadas à saúde, educação e infraestrutura no município.

Foram presos em Ladário, o secretário de Administração e Finanças, a secretária de Educação, a advogada do município, o contador da prefeitura, a coordenadora de Convênios e Projetos e o encarregado do setor de licitações.

No total, foram expedidos pela Justiça, sete mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão em Ladário, Corumbá, Dourados e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e em Maringá, no Paraná, e Barão de Cotegipe, no Rio Grande do Sul.

O cumprimento das ordens judiciais mobilizou 88 policiais federais e 10 técnicos da Controladoria Geral da União (CGU).

Investigação
Conforme a Polícia Federal, a investigação sobre a atuação da quadrilha durou mais de um ano e foi feita em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a CGU, que apuraram que, somente neste período, houve um prejuízo de mais de meio milhão de reais com as fraudes nas licitações em Ladário.

Conforme a CGU, as investigações tiveram início a partir de denúncias apresentadas ao MPF sobre irregularidades na aquisição de merenda escolar.

A CGU aponta que o aprofundamento das investigações revelou a existência de uma organização criminosa que atuaria na montagem e manipulação de processos licitatórios, mediante a restrição ao caráter competitivo, falsificação de documentos e montagem de licitações, entre outras irregularidades.

O objetivo, de acordo com a CGU, seria favorecer empresas fantasmas e outras com vínculos entre os proprietários e servidores da prefeitura de Ladário, o que propiciaria contratações com sobrepreço e superfaturamento.

Nome da ação
O nome da operação, de acordo com a Polícia Federal, é uma alusão ao administrador financeiro da antiga Roma, o Questor, que era responsável pela coleta de impostos, supervisão do tesouro e da contabilidade do estado.





Fonte: Do G1 MS

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