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Economia
Terça - 17 de Maio de 2011 às 01:39
Por: Priscilla Vilela

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A abertura de novos mercados consumidores para a soja mato-grossense colocou em evidência o problema da falta de investimento no parque de máquinas. As colheitadeiras e tratores foram considerados obsoletos pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), que apontou em estudo, a necessidade de investimento nos maquinários para a maior eficiência na produção agrícola do estado.

Em teoria o maquinário tem validade de 10 anos, passando disso, começa a resultar numa perda na produção. Esse fato tem acompanhado os produtores rurais nos últimos anos, que sofreram com a crise no agronegócio a dificuldade de investimento em máquinas. Na prática, o resultado é um déficit de quase 6 mil máquinas no estoque de colheitadeiras e 608 em tratores, somente em 2007.

Essa realidade representou os anos de 2003 até 2009, quando o agronegócio amargou uma crise em todo o país e resultou numa baixa no estado,que representa 8% da produção de soja mundial. Agora, com a abertura de mercados como a China e a Índia, o aumento da demanda gera de imediato uma necessidade de um parque moderno.

Com isso há uma expectativa de que nos próximos 5 anos, haja uma introdução de cerca de 1.500 novos maquinários somente em Mato-Grosso, em acompanhamento aos 2,5% de produção agrícola que o estado deve ter nos próximos anos. Até o momento, Otávio Celidonio, superintendente do Imea, afirma que já houve um crescimento de 3% somente neste ano.

Mercado

Cerca de 6 milhões de hectares no estado são destinados ao plantio de soja, representando os 8% da produção mundial. Entretanto, esse número pode ser ainda maior se considerado que 9 milhões dos 26 milhões de hectares em áreas de pastagens, podem ser destinados ao plantio da soja.

Essa rentabilidade, entretanto somente será alcançada com a eficiência dos maquinários, que interferem diretamente na qualidade da colheita. Entre o parque utilizado, os tratores já são considerados completamente velhos. Quanto às colheitadeiras, estão com pouco tempo de vida útil a serem utilizados. Forma-se assim, um novo mercado.

De acordo com Otávio Celidonio, esse novo grupo de compradores mostra a necessidade de investimento nas indústrias que fabricam esse equipamento,para que não haja falta na oferta, e assim, tanto o abastecimento dos maquinários quanto a produção, sigam um fluxo positivo no mercado






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