As prisões ocorreram no Rio Grande do Sul (25), Santa Catarina (3), Paraná (6), Mato Grosso do Sul (6), Mato Grosso (18) e Rondônia (1). Entre os presos estão 30 servidores públicos municipais.
Segundo a PF, os criminosos fraudavam licitações públicas para desviar os recursos que deveriam ser usados para a compra de remédios. Os envolvidos entregavam somente parte dos produtos e, às vezes, entregavam materiais diferentes dos solicitados. Eles também superfaturavam preços e entregavam medicamentos com data de vencimento muito próxima. Os lucros gerados com as fraudes ficavam para as empresas e os servidores públicos municipais envolvidos.
Três quadrilhas que agiam em Barão de Cotegipe (RS) foram desbaratadas. Na cidade, estavam sedes e depósitos de empresas investigadas. De acordo com as investigações, apenas uma quadrilha movimentou R$ 110 milhões nos últimos dois anos.
Os suspeitos podem responder por corrupção ativa e passiva, fraude de licitações, formação de quadrilha, peculato e possível lavagem de dinheiro.
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