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Política
Quarta - 18 de Maio de 2011 às 11:22
Por: Laura Petraglia/Alline Marques

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O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, desembargador aposentado Paulo Lessa, chamou a ex-escrevente Beatriz Árias, acusada de participar da morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, de desqualificada e a acusou de envolvimento com o submundo do crime. Esta é a primeira vez que Lessa fala sobre o assunto, pois até então só havia se pronunciado por nota.

“Ela é desqualificada para falar qualquer coisa ao meu respeito, pois tem envolvimento direto com sub-mundo do crime”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto. Além disso, o secretário declarou ainda desconhecer o motivo pelo qual a ex-escrevente o envolveria no esquema do inquérito fraudulento instaurado pelo delegado de Polícia Civil, Márcio Pieroni, para tentar incitar dúvidas sobre a morte de Leopoldino, com intuito de evitar que o lobista Josino Guimarães, acusado de ser o mandante da do assassinato, vá a júri popular na justiça federal, até o final do ano pelo crime.

“Eu só posso crer que ela tenha feito isso, citado o meu nome ao Ministério Público Federal, por vingança. Há oito anos, eu era o corregedor do Tribunal de Justiça e tomei frente do processo de expulsão dela do Tribunal, justamente pelo seu envolvimento na morte do juiz Leopoldino”, relatou.

Em depoimento ao MPF Árias denunciou um encontro com Lessa na sede da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), no qual o, na época, desembargador teria tentado convencê-la a fazer parte da fraude articulada pelo empresário-lobista Josino Pereira Guimarães e pelo delegado Márcio Pieroni.
 






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