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Cidades
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 00:14

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O vereador Fernando Assunção (PSDB), afirmou na tribuna da Câmara de Sinop na sessão do dia 02 de maio, que irá requisitar informações a respeito da legalidade e os preços praticados pela Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Mineração quanto à cessão de uso da estrutura do Centro de Eventos Dante de Oliveira.

Assunção pontua que no cumprimento de sua função como fiscalizador e principalmente como cidadão sinopense, é preocupante a forma de gestão que vem sendo aplicada a esta tão importante obra para Sinop e para todo Mato Grosso. “Recordo de ter lido nos meios de comunicação virtual o manifesto de estudantes que cobravam que o Centro de Eventos tivesse um planejamento de gestão especifico, para que obtivesse autonomia, porém a prática exercida hoje torna impossível qualquer atividade gratuita no local que não seja da própria administração” relatou o vereador.

Mesmo assumindo a Administração de Sinop em janeiro de 2009 com cerca de 98% da estrutura da obra do Centro de Eventos pronta, o prefeito de Sinop Juarez Costa levou mais de dois anos para permitir a utilização do espaço, reabrindo inclusive com uma aplausível Feira de Artesanato que contou com expressivo numero de visitantes, de quem eram cobrados R$ 5,00 a entrada. “Qual foi o destino dos recursos advindos da cobrança da entrada na Feira? Qual foi o tipo de contrato feito com a empresa realizadora da Feira?” questiona o vereador Fernando Assunção.

Assunção indaga ainda qual o método de estudo feito pela equipe do secretário Nevaldir Graf, para chegarem ao valor de R$ 5.200,00 para realização, daquela que seria a primeira sessão de teatro do Centro de Eventos Dante de Oliveira, com renomada companhia teatral mato-grossense. “É simplesmente um absurdo cobrar este valor, para o uso de 4 horas do anfiteatro do Centro de Eventos”, pondera Assunção.

“O Centro de Eventos Dante de Oliveira deve ser utilizado para diversas atividades sociais e culturais que vão desde um espetáculo de teatro, dança, shows musicais, ou de uma feira de artes plásticas, artes aplicadas, artesanato, moda, ou lançamento de produto de uma empresa, e deve acima de tudo, ser acessível a pessoas de todas as esferas e classes sociais, tanto como publico quanto proponente das atividades, nesta atual forma de gestão, este acesso acaba blindado, o que é uma irresponsabilidade, tanto quanto a omissão em deixar esta obra fechada por mais de dois anos”, conclui Assunção.

 

 






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