Manhãs geladas e tardes mais quentes, assim é Campo Grande neste outono. “Esse tempo louco de Campo Grande é sempre assim, um dia acorda frio, no outro já está quente”, diz o acadêmico Douglas Silva.
Por isso, prevenir nunca é demais. “Na mesma hora que está quente, fica frio, aí agente passa frio mesmo, é duro”, revela a funcionária pública Maria Madalena da Silva.
Nessa época do ano, é realmente comum o clima variar bastante e, pra deixar o consumidor ainda mais confuso na hora de escolher a roupa pra sair de casa, os comerciantes apostam nas vitrines. E isso tem dado resultado. Na primeira quinzena de maio, a Associação Comercial registrou um aumento de quase 9% nas vendas, se comparado com o mesmo período do ano passado.
E nem mesmo a alta do preço do algodão, matéria prima das confecções, deve esfriar as vendas.
Segundo o diretor tesoureiro da Associação Comercial João Polidoro, “É uma alta suportável, que não será percebida em função da própria novidade do produto. Então não será um impacto muito grande para o consumidor”.
Nessa loja, manequins produzidos com roupas tanto para o outono como o inverno. As estampas tipicas da estação- são atrativo para boas vendas.
“Têm clientes que já chegam falando que querem o manequim completo, aí agente tira e a pessoa já sai vestida com a mesma roupa do manequim”, revela a funcionária Suzana Mortari
Nos calçados, as botas continuam sendo a preferência, seja as tradicionais, ou as versões mais modernas.
O estoque este ano foi reforçado, por isso a expectativa desta loja é de que o frio continue "aquecendo" o movimento
“Não depende somente da gente investir, nós temos a mercadoria no estoque, só que precisamos também do fator clima, que seria o frio. A projeção interna da loja é manter o crescimento anual de 25%”, finaliza o gerente Samuel Silva.
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