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Política
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 08:40
Por: Vinícius Tavares

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O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), e o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) buscam o apoio do senador Blairo Maggi (PR) com o objetivo de terminar com o embargo enfrentado pela prefeitura e dar seguimento às obras do Rodoanel de Cuiabá, paralisadas há três meses desde que o Olhar Direto denunciou irregularidades na execução das obras.

Galindo chegou em Brasília nessa quarta-feira (18), manteve reuniões no Ministério das Cidades e na Petrobrás para obtenção de recursos para asfalto e à tarde participou de reunião presidida por Blairo sobre obras para a Copa do Mundo de 2014.

Já Wilson Santos foi visto ao lado de Blairo no início da noite de terça-feira (17) saindo da sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília.

De acordo com o senador republicano, Wilson participou por cerca de duas horas de um encontro com o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, no qual foram debatidas alternativas para que a prefeitura possa dar continuidade às obras, orçadas em R$ 42 milhões.

“O ex-prefeito e o prefeito procuraram o meu apoio para que eu seja uma espécie de articulador com o Luiz Antônio Pagot no sentido de terminar dar andamento às obras. Faltam poucos quilômetros para a conclusão”, declarou o senador.

Questionado pela reportagem sobre o suposto encontro com Pagot, Wilson Santos disse que não tinha conhecimento do assunto.

“Cheguei hoje (quarta) de manhã a Brasília para embarcar para Portugal, onde estou concluindo um curso na Universidade de Coimbra. Vim aqui na reunião (de obras da Copa) apenas para cumprimentar o senador Blairo Maggi”, despistou.

A paralisação das obras no rodoanel não é o único problema enfrentado por Chico Galindo. O município de Cuiabá está impedido de formalizar convênios, receber transferências voluntárias e contrair financiamentos com órgãos federais porque o prefeito não ajuizou ação contra o ex-prefeito Wilson Santos.

A determinação, embora drástica em se tratando de parceiros políticos, constava de instrução normativa (IN 01/1997), cujos dispositivos prevêem a inclusão no cadastro de inadimplentes do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) dos entes federados que não adotarem medidas para solucionar irregularidades pelos prefeitos e gestores anteriores.

A “prova” de que Galindo quer solucionar a questão e evitar o engessamento das contas do município deveria ter sido apresentada ao Dnit, com quem a prefeitura assinou o convênio, até o dia primeiro de maio.

Mais informações em instantes.
 






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