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Política
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 09:19
Por: Dayane Pozzer

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Rivian Dias
Fulô não concorda com críticas de Reginaldo e argumenta contra
Fulô não concorda com críticas de Reginaldo e argumenta contra

Os vereadores Reginaldo Santos (PPS) e Lourisvaldo Manoel de Oliveira (PMDB), o Fulô, se exaltaram durante a sessão ordinária da Câmara Municipal nesta quarta-feira (17). Os dois se desentenderam e aos gritos defenderam suas posições sobre a falta de concurso público e o excesso de funcionários em regime de contratos na prefeitura de Rondonoópolis.

Para o vereador Reginaldo, o município fere a Constituição Federal ao não promover concursos. Segundo o parlamentar, há 1.500 contratados na prefeitura, sem contar os funcionários de Programas de Saúde da Família (PSF’s) que são de livre nomeação. “É necessário planejamento e concurso público urgentemente”, disse.

O primeiro a ir contra a posição de Reginaldo foi o vereador Adonias Fernandes (PMDB). No entanto, foi Fulô quem mais se estressou com a fala do colega. Para o peemedebista, o fato do próprio Reginaldo ter indicado várias pessoas que hoje são funcionários públicos contratados, tira o direito dele de criticar o excesso desse tipo de regime trabalhista.“Defendo o concurso, mas que então os ‘seus’ (indicações de Reginaldo) seja demitidos”, colocou.

Fulô continuou sua defesa dizendo que também é a favor de concurso público, mas que o colega faz as mesmas críticas em todas as sessões. “Quando você quer criticar, tem que dar o exemplo em primeiro lugar”, defendeu. O parlamentar começou a citar nomes dos supostos indicados, entre eles a esposa do vereador Reginaldo.

Por sua vez, o pepesista continuou sustentando que a administração municipal deve realizar mais certames. Reginaldo citou o último concurso da Educação, que abriu 280 vagas, mas disse que neste setor são necessárias pelo menos 600 vagas. O parlamentar ainda destacou que os valores pagos à Previdência são menores com funcionários efetivos.

Quanto as suas indicações, o parlamentar ressaltou que não vai ficar na mão de prefeito ou de qualquer pessoa por causa de alguns cargos e que se fosse necessário demitir, que o prefeito o fizesse. Fulô acrescentou que prefere que “companheiros” recebam oportunidades. “Tem tanto companheiro que nos ajuda e está precisando de um cargo, então que se dê oportunidade e não para quem critica toda quarta-feira”, rebateu.






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