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Política
Quinta - 19 de Maio de 2011 às 15:36
Por: Marcos Coutinho

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Os mais de cinco mil servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso poderão cruzar os braços a partir do dia primeiro de junho por conta das incertezas quanto à concessão da reposição salarial de 6,46%, referentes às perdas inflacionárias do exercício financeiro de 2010, e quanto à indefinição de um calendário para o pagamento das perdas relacionadas à URV.

Até hoje pela manhã, segundo apurou o Olhar Direto, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Rubens de OIiveira, não tinha enviado o anteprojeto de lei ao Poder Legislativo para que a concessão do reajuste seja confirmada pelos parlamentares.

Provocado pela reportagem do Olhar, o presidente do Sinjusmat (Sindicado dos Servidores do Poder Judiciário), Rosenwal Rodrigues, disse que está faltando um diálogo mais profícuo com o atual presidente do TJ e lamentou que os interlocutores ainda não tenham percebido "a insatisfação generalizada".

"O clima é péssimo porque conquistamos há dez anos o direito de receber as perdas inflacionárias e os servidores não entendem o porquê de tanta demora para enviar o projeto para a Assembléia. Estamos em maio e não há justificativas plausíveis para o atraso, porque ainda tem que haver a sanção governamental", ponderou o líder sindical.

De acordo com o presidente do Sinjusmat, a reposição das perdas devem causar um impacto de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. A folha do Poder Judiciário está estimada hoje em R$ 42 milhões.

"O impacto não é significativo para o Judicário, mas é crucial para milhares de servidores que já sofreram muito com o descaso e têm créditos a receber por legitimidade", acrescentou Rosenwal.

Mais informações em instantes/Primeira atualização às 14h39
 






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