Ele afirma que hoje há 266 agentes atuando na fiscalização, com estrutura necessária para desenvolver as funções, além de 500 fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Renováveis (Ibama) e o monitoramento constante do sistema de inteligência da Sema. Tanto que, apesar dos números negativos, o secretário aponta alguns avanços, como a apreensão de 40 máquinas agrícolas e a suspensão de várias licenças ambientais. Os nomes dos proprietários foram encaminhados ao Ministério de Meio Ambiente para as devidas providências.
Maia foi incisivo ao garantir que nenhum responsável por crimes ambientais ficarão impunes. "Já identificamos alguns criminosos que terão suas licenças ambientais suspensas, propriedades embargadas e vão perder todos os benefícios concedidos pelo Estado, por meio do programa MT Legal", frisou. Segundo ele, os devastadores irão ser acionados judicialmente e deverão responder criminalmente pelos atos.
Ficou identificado ainda que os proprietários de algumas áreas rurais sequer residem no Estado e que houve mudança no perfil dos desmatadores nos últimos 10 anos, como explicou o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Ramiro Hofmeister de Almeida Martins Costa. "Dos 10 maiores polígonos identificados pelo Ibama, seis pelo menos moram em outros estados", disse.
Em Nova Ubiratã (a 502 quilômetros de Cuiabá), por exemplo, 2 mil hectares desmatados pertencem a um empresário de Curitiba (PA). Nenhum dos responsáveis, porém, foi preso.
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