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Polícia
Sexta - 20 de Maio de 2011 às 02:55

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A Polícia Civil divulgou na noite desta quinta-feira (19) o retrato falado de um dos suspeitos de matar o estudante de ciências atuariais Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos. O jovem foi assassinado na noite de quarta, no estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo.

 

Quem tiver informações sobre o suspeito deve ligar para o Disque Denúncia, telefone 181. O anonimato é garantido.

O corpo de Felipe foi enterrado na tarde desta quinta, no Cemitério da Saudade, em Caieiras, na Grande São Paulo. O clima era de muita comoção entre os parentes e amigos, que homenagearam o estudante com uma salva de palmas que durou cerca de 30 segundos.

Mais cedo, durante o velório, os pais do estudante contaram que perceberam que algo errado havia ocorrido quando o jovem não chegou em casa no horário previsto, por volta das 22h. “Ele não chegou, a sogra dele ligou falando que tinha acontecido algo na USP, e fomos para lá. Quando chegamos lá, falaram que um rapaz tinha sido assassinado. Percebemos que era o pior. Foi um golpe duro”, afirmou o pai do jovem, o projetista Ocimar Paiva.

“Ele não tinha vícios, ele só trabalhava e estudava. É uma perda irreparável, não sei como vou chegar em casa e encarar as coisas dele, o quarto.”

Segurança

Por conta do crime, estudantes da FEA se reuniram com representantes da reitoria para pedir melhorias na segurança. Eles sugeriram melhorias na iluminação e maior frequência das rondas da Guarda Universitária.

“Vão levar nossas reivindicações para a reunião extraordinária de amanhã [sexta-feira], com o Conselho Gestor do Campus”, disse a presidente do centro universitário da FEA, Maíra Madrid, de 21 anos, estudante do quarto ano de economia. Na nova reunião, que está prevista para acontecer às 10h desta sexta e contará com representantes da reitoria, serão discutidas melhorias efetivas na segurança do campus.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) está disposta a fazer um trabalho em conjunto com a USP para diminuir os crimes na universidade. “Agora, independente de estar ou não dentro do campus, a polícia pode ter o trabalho integrado com a segurança da USP, com ações conjuntas.”

O governador acrescentou, porém, que o pedido de auxílio da segurança deve partir da própria universidade. “Universidades como USP, Unesp e Unicamp têm autonomia universitária. (...) Se a SSP for solicitada, ela fará uma base comunitária no campus.”
 





Fonte: Do G1 SP

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