Nesta manhã, alguns professores aproveitaram para tratar sobre o assunto da segurança em suas aulas. Outros decidiram dispensar seus alunos. Foi o que aconteceu com o estudante Gustavo Anacleto, de 21 anos, que cursa o 3º ano de administração. “Não esta tendo muito clima para ter aula. Hoje um professor já tinha mandado email que a gente napo teria agora, e esse agora falou um pouquinho sobre o problema que está acontecendo aqui no campus e dispensou todos os alunos”
De acordo com os estudantes, a tendência é que a partir da próxima segunda-feira (23) todos os professores retomem suas aulas. “A discussão continuará, mas aulas retornarão no ritmo normal”, contou o aluno.
O movimento de alunos era aparentemente normal na faculdade na manhã desta sexta. Nos corredores da FEA, entretanto, a morte de Felipe e as condições de segurança na USP eram assunto recorrente.
Nesta manhã, o Conselho Gestor da USP irá se reunir para discutir mudanças no plano de segurança emergencial para a Cidade Universitária.
O plano havia sido definido em reunião no dia 3 de maio. Nesta quinta-feira (19), após receber representantes dos alunos da FEA, que fizeram sugestões para melhorar a segurança, a reitoria resolveu reunir novamente o conselho. Fazem parte dele representantes das unidades de ensino e museus do campus, alunos e funcionários.
Representantes do centro acadêmico da FEA consideraram positiva a reunião com o chefe de gabinete da reitoria da universidade, Alberto Carlos Amadio, ocorrida nesta quinta.
Os estudantes entregaram as reivindicações para a reitoria da USP. Eles sugeriram melhorias na iluminação e maior frequência das rondas da Guarda Universitária. “Vão levar nossas reivindicações para a reunião extraordinária de amanhã [sexta-feira], com o Conselho Gestor do Campus”, disse a presidente do centro universitário da FEA, Maíra Madrid, de 21 anos, estudante do quarto ano de economia.
Comentários