Ao ser publicada, às 9h03, essa nota atribuiu no título a informação sobre a prévia da inflação oficial à FGV, sendo que o correto é IBGE. A informação foi corrigida às 9h06.
O resultado do mês foi influenciando, principalmente, pela variação de preços dos grupos alimentação e bebidas, cuja taxa passou de 0,79% para 0,54%, e transporte, que passou de 1,45%, para 0,93%.
No grupo de alimentos, os destaques ficaram com os produtos in natura e aqueles consumidos em refeições fora de casa. O tomate, por exemplo, ficou 9,18% mais barato em maio, seguido por frutas (-2,90%) e hortaliças (-1,51%). Nas refeições fora, a variação dos preços recuou de 0,91% em abril para 0,47% em maio. A variação de preços dos lanches consumidos fora do domicílio passou de 0,54% para queda de 0,63% em maio.
Na contramão, ficaram mais caros ainda a batata-inglesa (de 10,05% em abril para 24,22%), feijão carioca (de 5,99% para 7,27%), leite pasteurizado (de 1,58% para 3,82%) e café moído (2,10% para 3,02%).
A desaceleração do grupo de despesas com transporte foi influenciada pelo preço do litro do etanol (de 16,40% para 0,01%). O que segurou a queda foi a variação do preço litro da gasolina, que já havia aumentado 4,28% em abril, subiu mais ainda em maio, 5,30%. Com esse resultado, a gasolina já acumula alta de 11,82% neste ano, influenciada pelo etanol, que a ultrapassou e atingiu 30,70%.
Apesar da redução no transporte e outros grupos, os produtos não alimentícios ficaram com variação de 0,75%, praticamente repetindo o resultado de abril, quando haviam apresentado 0,76% de variação. Isto porque itens importantes mostraram alta no mês, como os remédios, que teve reajuste médio de 4,77% nos preços, resultando em um aumento de 2,77% em maio.
Considerando os índices regionais, o maior foi registrado em Goiânia (1,07%) e o menor foi o de Belém (0,36%).
Comentários