Mas ao chegar no local, teria encontrado uma realidade bem diferente da anunciada. "O serviço não é o que eu encontrei, as informações que estavam escritas no cupom eram totalmente erradas, inclusive o endereço da empresa", disse.
Diante da situação, ele resolveu desfazer o negócio, mas na hora de pegar o dinheiro de volta teria sido ameaçado pelo dono do lava-jato com uma faca. "Fiz a compra através de um site que eu considerava até então idôneo, que trabalhava com empresas idôneas, e me deparei com uma ameaça física, uma faca na cintura, por parte do rapaz que estava prestando o serviço", descreveu a vítima.
Sites que oferecem compras compartilhadas viraram febre na Internet. No Rio de Janeiro, por exemplo, são 1,2 mil endereços eletrônicos com essa finalidade. Em Campo Grande a prática já existe há cinco meses, e são mais de 20 sites que oferecem de tudo.
Órgão de defesa
Por enquanto, existem poucas reclamações deste tipo de venda no Procon. Mesmo assim o órgão de defesa do consumidor faz um alerta. "Em primeiro lugar, buscar o histórico dessa empresa por meio do site do Procon. Outra dica é procurar saber onde está sediada essa empresa, se ela existe fisicamente", afirma o coordenador do órgão Alexandre Rezende.
O empresário Gustavo Mattos, dono de um dos maiores sites de compras coletivas do Estado, explica que tem mais de 100 fornecedores cadastrados e que em cinco meses já ajudou a vender 20 mil produtos. "Baseado nos números que a gente tem, a gente não teve nenhum tipo de problema relacionado à compra pela internet. É um sistema seguro", afirma.
A partir da próxima semana o Procon começa a cadastrar todos os sites de vendas compartilhadas que atuam em Campo Grande. O objetivo é evitar fraudes e propaganda enganosa. "O Procon vai visitar esses locais para verificar se o serviço está sendo prestado conforme o prometido", completa Rezende.
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