Silval pode recuar do pronto-socorro devido à greve
Depois de ser informado sobre a greve conjunta de protesto dos Médicos e enfermeiros da rede municipal de Cuiabá que trabalham em todas as unidades de saúde da capital, desde postos do Programa de Saúde da Família (PSF) até o Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC), que será desencadeada no dia 26, o governador Silval Barbosa afirmou que irá se reunir com os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande para tratar do assunto, porque o Estado não está disposto a assumir saúde e gerar um problema maior ainda nas duas cidades.
Para a classe de trabalhadores da saúde, a greve é uma forma radical de chamar a atenção das autoridades em relação aos problemas enfrentados no HSPMC. Um dos pontos decididos na assembleia realizada na noite desta quinta-feira (19), é que os médicos e enfermeiros não negociarão mais com o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, e muito menos com o prefeito da Capital Chico Galindo. Eles querem uma reunião com o governador para discutir uma solução para a área, e para isso deram uma semana de prazo.
Parte do motivo da greve anunciada para o dia 26 foi motivada pelo anúncio de terceirização da saúde via organizações sociais (OSs), proposta encaminhada pelo secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry. Pela fala de Silval, o governo ainda pode voltar atrás na decisão de assumir a saúde pública dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande.
"O que os médicos tem que enteder é que não se trata apenas de assumir a saúde dos municípios, se trata de implantar um plano muito mais amplo de gestão da saúde", finalizou Silval.
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