Tenente refuta declarações de cabo preso por "não prestar continência"
Os advogados da 2º tenente Poliana Keila Candida Sobrinho Simões, do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, envolvida na prisão do cabo Júlio Cesar Lopes da Silva, informou que as informações prestadas pelo cabo não representa a realidade dos fatos ocorridos. Em nota, eles explicaram ainda que farão questão da completa apuração dos fatos e deverão buscar à justiça para reparar os danos “injustamente sofridos”.
O cabo, em entrevista ao Olhar Direto, informou que havia sido detido no 1º Batalhão por não ter prestado continência à tenente, que havia entrado no refeitório no momento em que tomava café da manhã, após o plantão noturno.
Os advogados que representam a tenente são Zoroastro Teixeira e Raphael Arantes.
Confira íntegra da nota enviada pela defesa da tenente:
A 2º tenente Poliana Keila Candida Sobrinho Simões, do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, por intermédio de seus advogados, Zoroastro Teixeira e Raphael Arantes, vem a público registrar e esclarecer que:
- A matéria veiculada na mídia com o título “Cabo preso por não prestar continência a uma tenente”, no site www.olhardireto.com.br, não representa a realidade dos fatos ocorridos, ao contrário, faz ilações inverídicas e levianas sobre sua conduta funcional, denegrindo, inclusive, a Instituição Corpo de Bombeiros, à qual tem a honra de pertencer - ferindo o trabalho desenvolvido pelos demais componentes da instituição.
-Deixa claro e aberto que em sua ficha funcional nada consta sobre qualquer registro ou mácula de qualquer natureza e, extremamente constrangida com a versão criada e divulgada por um cabo do Corpo de Bombeiros, faz questão da completa apuração dos fatos, para comprovar a legalidade dos seus atos.
- Apurados os fatos, restabelecida a verdade, a tenente adotará, por meio de seus advogados, todas as medidas judiciais cabíveis na busca da reparação dos danos injustamente sofridos.
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