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Polícia
Quarta - 25 de Maio de 2011 às 16:58
Por: ANTONIELLE COSTA

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Delegado federal Bráulio Melo, que foi detido após disparar em saída de boate
Delegado federal Bráulio Melo, que foi detido após disparar em saída de boate

Sem porte de armas por determinação da Justiça, o delegado federal Bráulio do Carmo Vieira de Melo retoma sua atividades nesta quarta-feira (25), no entanto, desempenhará funções relacionadas a serviços internos. A informação foi confirmada ao MidiaNews, pelo superintendente da Polícia Federal em exercício, delegado Alexandre Custódio Neto.

Bráulio foi detido no último dia 19, após sacar uma pistola 9mm e efetuar disparos próximo ao Restaurante Getúlio, em Cuiabá. Informações preliminares dão conta de que um tiro atingiu de raspão o jovem Thiago Pederneiras Taques.

O disparo chamou atenção de populares que acionara a Polícia Militar, que prendeu o delegado e encaminhou-o para a Central de Flagrante, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência. Ele foi indiciado por disparo de arma de fogo, desacato e ameaça.

Na tardem de ontem (24), o delegado conseguiu um alvará de soltura expedido pela juíza Nilza Maria Pôssas, em substituição na Vara Especializada do Crime Organizado.

Em seu despacho, a magistrada argumentou que o delegado comprovou ter residência fixa, profissão definida e não possui antecedentes criminais. Além disso, ela destacou que não havia justificativa para manter o delegado preso, por entender que não há perigo de tumultuar a produção de provas.

No entanto, a juíza estabeleceu algumas condições que Bráulio deve cumprir para se manter em liberdade, são elas: não se ausentar da comarca sem autorização do Juízo; não se embriagar ou se apresentar embriagado publicamente; não portar armas e não freqüentar bares, casa de jogos, boates e congêneres.

Além disso, o delegado deve comunicar a justiça em casos de mudança de endereço e comparecer a todos os atos processuais, sob pena de ter o pedido de liberdade revogado e ser preso novamente.

Procedimento administrativo

A Polícia Federal aguarda o resultado das investigações da Polícia Civil, para instaurar um Procedimento Administrativo Disciplinar, com a finalidade de apurar a conduta do delegado e se ele infringiu alguma legislação que dispõe sobre o comportamento de agentes federais.






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