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Internacional
Quarta - 25 de Maio de 2011 às 19:27

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Os trabalhadores da empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) realizam nesta quarta-feira protestos contra as sanções impostas pelos Estados Unidos à companhia por manter relações comerciais com o Irã.

O Departamento de Estado norte-americano estabeleceu que a PDVSA não poderá participar em nenhum contrato diretamente com o seu país, nem ter acesso a programas de financiamento para exportações ou importações e licenças para tecnologias petrolíferas. A venda de petróleo ao país só poderá ser feita por meio de sua filial, CITGO.

Funcionários da companhia, nos estados de Anzoátegui e Monagas, convocaram manifestações para apoiar a indústria e o governo do presidente Hugo Chávez e reafirmar a soberania nacional.

O mandatário venezuelano, por meio de sua conta no microblog Twitter, felicitou os trabalhadores pela defesa da empresa estatal: "Bravo aos trabalhadores da PDVSA! Da minha trincheira, vão minhas saudações solidárias e minha palavra de alento a todos! Venezuela se respeita!"

O ministro da Informação e Comunicação, Andrés Izarra, fez, também pelo Twitter, um chamado para que os trabalhadores se concentrem nos espaços da petrolífera em todo o país.

O governo venezuelano repudiou ontem (24) a decisão dos Estados Unidos de sancionar a PDVSA, uma das maiores petrolíferas do mundo, ao anunciar que recorrerá aos organismos internacionais, como a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

"Não aceitamos nenhum tipo de medida contra o país. Não aceitamos e a denunciaremos ao mundo", afirmou o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez.

O ministro sustentou que a medida do governo Barack Obama "é uma agressão contra a Opep" e que os Estados Unidos entraram em uma espiral de violência contra os membros dessa entidade.

A Venezuela ocupa atualmente o primeiro lugar em reservas confirmadas, que são quantificadas em 297 bilhões de barris. Segundo cifras oficiais, a produção petrolífera do país é de pouco mais de 3 milhões de barris por dia.





Fonte: DA ANSA

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