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Política
Quinta - 26 de Maio de 2011 às 07:27
Por: Andréa Haddad

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Alvo de questionamentos na Assembleia por não ter comunicado com antecedência o crescimento de 444% no índice de áreas desmatadas em Mato Grosso, o secretário estadual de Meio Ambiente, Alexander Maia, alega que os dados não são divulgados pela pasta, mas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) com base no sistema de monitoramento por satélite Deter. “É uma questão técnica, os dados não são meus”, contrapôs.

Nesta semana, o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) subiu à tribuna para externar sua revolta com a declaração de Maia de que não foi surpreendido com os novos dados do Inpe. “É uma surpresa para nós, parlamentares, que o governo tinha conhecimento e não avisou a Assembleia. Se tivesse falado, iríamos aos municípios orientar os prefeitos e vereadores a adotar políticas para conter o crescimento”, criticou o parlamentar.

Indagado sobre o assunto, Maia preferiu não polemizar. Ele disse ter conversado nesta quarta (25) com Dilmar e explicado a metodologia do Inpe. Maia também nega o clima de animosidade com os parlamentares, que instalaram recentemente a CPI das PCH´´s para investigar supostas irregularidades na exploração do setor. “Conversei bastante com o Dilmar, avalio que o pronunciamento dele foi tranquilo. Trata-se de um amigo e, pessoalmente, não tenho problemas com a Assembleia”.

O secretário explica que, embora o índice do Inpe seja informado mensalmente, o levantamento do Deter referente a abril é considerado prioritário para Mato Grosso por abranger o período em que há poucas nuvens no Estado. “Quando as nuvens saem é possível detectar a situação real das áreas. Assim que foi divulgado (os dados), tomamos as devidas providências. É uma pena a repercussão negativa porque Mato Grosso consegue conciliar a base econômica na produção agrícola com manutenção das reservas ambientais”, avaliou.
 





Fonte: RD News

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