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Polícia
Quinta - 26 de Maio de 2011 às 07:30

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A juíza Maria Cristina de Oliveira Simões, da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou a dois anos e 11 meses de prisão o estudante de direito Guilherme Ferreira Costa, de 23 anos.

Ele foi preso em flagrante, em outubro no ano passado, pela Polícia Militar com uma cartela com 50 adesivos do narcótico LSD e comprimidos de ecstasy, em frente ao edifício onde residia, no bairro Baú, em Cuiabá.

O estudante é filho do delegado de Polícia Civil Aldo da Silva Costa, que atua em Tangará da Serra. A suspeita, na ocasião, é que o estudante traficava drogas, pois ele tinha R$ 2.230,00 no bolso.

De acordo com a sentença, a pena aplicada inicialmente seria a mínima, de cinco anos e 10 meses, mas a magistrada acabou reduzindo a condenação levando em conta os bons antecedentes e pelo fato do jovem não participar de organizações criminosas.

O estudante alegou que era usuário de drogas e o entorpecente sintético era para "melhorar" a aptidão física nas competições que utilizava como lutador.

A magistrada, no entanto, rebateu o argumento considerando que tal possibilidade não existe, uma vez que o poder alucinógeno da droga é imenso, podendo causar um mal maior ao usuário quando utilizado rotineiramente, podendo levar até a óbito em razão da overdose, ante o alto índice da substância atingindo o seu sistema nervoso central.

Segundo a Policia Federal, o ecstasy e o LSD são drogas sintéticas produzidas fora do Brasil cujo uso, mesmo eventual, causa danos ao cérebro como qualquer entorpecente.

A magistrada também não levou em consideração a acusação de que ele traficava o entorpecente para estudantes da escola localizada em frente ao prédio onde residia.






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