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Cidades
Sexta - 27 de Maio de 2011 às 00:15

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Os corpos do casal que vinha recebendo ameaças de morte por denunciar o desmatamento ilegal na Amazônia foram enterrados nesta quinta-feira (26) no Pará.

Movimentos sociais fizeram vigília, durante a madrugada, em homenagem ao casal assassinado. De manhã, no cortejo até o cemitério de Marabá, manifestantes interditaram a BR-222 e a estrada de ferro de Carajás.

José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foram enterrados com uma despedida emocionada.

Lavradores da região dizem que José Cláudio e Maria estavam preocupados com as ameaças. ""Inclusive agora, perto de ter esse acontecimento, Dona Maria falou que eles estavam querendo ir embora daí porque estavam muito ameaçados"", contou um deles.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra, de 2006 a 2010, foram assassinados 154 trabalhadores rurais no Brasil. Só no Pará foram 70 mortes. ""Ainda se mata hoje no Pará porque alguém defende a floresta. Isso é muito grave. Um estado que está dentro da Amazônia. Defender a Amazônia está correndo risco de morrer"", declarou Jane Silva, da Comissão Pastoral da Terra.

Vinte policiais civis e uma equipe de agentes federais investigam o assassinato dos extrativistas. Parentes e amigos das vítimas começaram a ser ouvidos informalmente e revelaram nomes de possíveis suspeitos do crime: madeireiros que agiam ilegalmente no assentamento onde o casal vivia.


a ser ouvidos informalmente e revelaram nomes de possíveis suspeitos do crime: madeireiros que agiam ilegalmente no assentamento onde o casal vivia.





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