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Polícia
Sexta - 27 de Maio de 2011 às 07:36
Por: ANTONIELLE COSTA

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Delegado foi preso no dia 19, depois de efetuar disparo ao sair de boate em Cuiabá
Delegado foi preso no dia 19, depois de efetuar disparo ao sair de boate em Cuiabá

O delegado federal Bráulio do Carmo Vieira de Melo ingressou com um pedido na Justiça para que seja restituído o seu porte de armas. O objetivo é retomar suas funções como autoridade policial em sua plenitude, pois atualmente desempenha atividades internas na Polícia Federal.

Ao MidiaNews, o advogado de defesa do delegado, Eduardo Mahon, confirmou o requerimento e explicou que trata-se de um pedido simples, que foi juntado aos autos da liberdade provisória, devendo ser decidido nos próximos dias.

Melo está sem porte de armas por decisão da juíza Nilza Maria Pôssas, em substituição na Vara Especializada do Crime Organizado. A medida é uma das condições impostas pela magistrada para que fosse acatado o pedido de liberdade provisória.

A juíza estipulou ainda que o delegado não pode se ausentar da comarca sem autorização do Juízo; não se embriagar ou se apresentar embriagado publicamente e não freqüentar bares, casa de jogos, boates e congêneres.

Além disso, o delegado deve comunicar à Justiça em casos de mudança de endereço e comparecer a todos os atos processuais, sob pena de ter o benefício revogado.

Entenda o caso

Bráulio foi detido no último dia 19, após sacar uma pistola 9mm e efetuar disparos nas proximidades do Restaurante Getúlio Grill, em Cuiabá. Informações preliminares dão conta de que um tiro atingiu de raspão o jovem Thiago Pederneiras Taques.

O disparo chamou a atenção de populares que acionaram a Polícia Militar. O delegado foi preso pela PM e encaminhado para a Central de Flagrante, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência. Ele foi indiciado por disparo de arma de fogo, desacato e ameaça.

O delegado ficou cinco dias presos e teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na última quarta-feira (25).

Procedimento administrativo

A Polícia Federal aguarda o resultado das investigações da Polícia Civil para instaurar um Procedimento Administrativo Disciplinar, com a finalidade de apurar a conduta do delegado e se ele infringiu alguma legislação que dispõe sobre o comportamento de agentes federais.

Caso comprovado indícios de crime funcional, ele pode sofrer sanções que vão desde advertência por escrito até a expulsação dos quadros da Polícia Federal.






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