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Polícia
Domingo - 29 de Maio de 2011 às 08:56
Por: RAQUEL FERREIRA

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Divulgação
Belo foi executado a tiros em dezembro e tinha participado na morte de Sávio Brandão
Belo foi executado a tiros em dezembro e tinha participado na morte de Sávio Brandão

A ex-escrevente Beatriz Árias Paniagua e o irmão dela, Joamildo Aparecido Barbosa, são acusados de ameaçarem de morte Fabiany Benedita Árias, que registrou boletim de ocorrência na Central de Flagrantes, em Cuiabá. A vítima é parente da dupla e viúva do ex-vigia Fernando Barbosa Belo, 39, condenado por participação no assassinato do empresário e jornalista Sávio Brandão. Belo foi executado em dezembro.

  • O BO foi registrado na segunda-feira (23) e relata que Fabiany estava em casa, no sábado (21), quando Beatriz e o irmão chegaram e a intimidaram por causa de um depoimento prestado à Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde a mulher relatou que Joamildo teria participado da morte do marido. Na Central de Flagrantes, os funcionários informaram que a denúncia ainda seria investigada.

    A mulher deixou Cuiabá depois que Belo foi assassinado e atualmente mora em Rondônia, onde o esposo tinha família. As razões para estar na Capital mato-grossense não foram reveladas.

    Uma cópia do BO foi encaminhada para a Delegacia das Mulheres e outra para a DHPP. O delegado André Renato Gonçalves, que investiga a morte do ex-vigia, não confirmou a participação de Joamildo no crime, mas garante que o caso está em andamento.

    Beatriz Árias e Joamildo têm histórico de homicídios. Ela é apontada como co-autora do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, morto a tiros em setembro de 1999, no Paraguai.

    Esta semana a ex-escrevente recebeu, pela segunda vez, o benefício da liberdade condicional para cumprir o restante da pena de 12 anos pelo homicídio do magistrado. Ela já "pagou" 2/3 do tempo estipulado pela Justiça.

    Condenada em maio de 2001, Beatriz já recebeu várias progressões e regressões de regime prisional. Em 10 anos de condenação, ela recebeu 6 benefícios e teve a prisão novamente decretada por 3 vezes. Entre as motivações para mantê-la segregada estão o falso testemunho apontando que Leopoldino estava vivo, acusação de tráfico de drogas e suposto envolvimento em um esquema de cobrança de propina para influenciar no andamento dos processos da 2ª Vara de Execuções Penais.

    Belo - O ex-vigia foi assassinado em 29 de dezembro do ano passado quando construía o muro da casa dele, no bairro Doutor Fábio 1. Ele foi abordado por 2 jovens, que anunciaram um suposto assalto, sacaram a arma e atiraram várias vezes. Ele tentou fugir pelo corredor lateral do imóvel, passando pelos fundos da casa do vizinho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Já na época do crime, a família denunciou não se tratar de assalto e sim de execução.

    Belo cumpria regime semiaberto por participação na morte de Sávio Brandão. Ele foi condenado em setembro de 2005 a 13 anos de prisão por ter pilotado a motocicleta que levou Hércules Agostinho Araújo até o local, onde o empresário foi morto.





  • Fonte: A GAZETA

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