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Segunda - 30 de Maio de 2011 às 21:08

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O óleo de cozinha é uma fonte poluidora quando jogado no lixo, no solo e na natureza de forma errada. Grande parte da população ainda não sabe o que fazer com este óleo residual e acaba descartando-o de forma inadequada. Na maioria das vezes, esse óleo é jogado na pia, no ralo ou mesmo no lixo comum. Pensando nesse problema, a Plaenge Empreendimentos lança o piloto “Projeto Óleo Limpo Plaenge”.

O projeto que é uma parceria entre a Construtora e a Maxivinil, tem como objetivo coletar o óleo residual de fritura gerada pelos condomínios da Plaenge. O primeiro empreendimento a participar será o Anita Malfati.

Para a consultora de responsabilidade ambiental que colaborou no desenvolvimento do projeto, Cynthia Fior, a iniciativa da Plaenge demonstra a preocupação da construtora com a sociedade. “Ações como essas ajudam a conscientizar a população do perigo que é o despejo indevido de óleo e demonstra que existem soluções ao nosso alcance”, relata.

O diretor regional da Plaenge, Rogério Fabian explica que a Construtora fará primeiro todo um processo de educação no condomínio, em que a administração e moradores do Anita Malfati receberão material de sensibilização e conscientização sobre o projeto. “Cada morador receberá em casa um kit contendo dois coletores individuais de um litro e uma cartilha de recomendações. Esses coletores de plástico foram desenvolvidos especialmente para a coleta de óleo de cozinha das residências, de forma a facilitar o manuseio”, informa.

Os coletores, além de conterem boca larga que evita o desperdício, são laváveis e possuem uma tampa que impede que o odor do óleo usado se propague e atraia insetos. Quando esses recipientes estiverem completamente cheios, os moradores deverão levá-los até o coletor principal, que está situado no subsolo do condomínio. Assim que esses grandes coletores encherem, um funcionário da Maxivinil fará o transporte para a sede da empresa. Esta coleta será feita mensalmente ou de acordo com a solicitação do condomínio de quando a bomba estiver cheia.

A Plaenge pretende assim reduzir o descarte de óleos de cozinha usados na pias dos condôminos e criar uma cultura de preservação ambiental entre os condomínios. “A não conscientização do despejo do óleo de cozinha provoca inúmeros problemas. Por exemplo, um litro de óleo de cozinha contamina 20 mil litros de água. Se jogado no ralo contribui diretamente para o entupimento dos canos, gerando um enorme transtorno para o condomínio e causa danos irreversíveis ao meio ambiente quando o óleo é depositado no rio Cuiabá”, argumenta Rogério.

Em relação a ser despejado na terra o óleo mata e impede o crescimento da vegetação, alem de impermeabilizar o solo, impedindo a infiltração da água e colaborando para o aumento das enchentes.

Além de trazer benefícios ao meio ambiente, o projeto fará com que o óleo coletado seja reaproveitado e usado de uma forma alinhada aos negócios da Plaenge. “Após esse processo de recolhimento a Maxivinil irá transformar o óleo em resina, que serve de matéria prima para a confecção de produtos utilizados na construção, incluindo a tinta. Criamos assim um ciclo, que preserva o patrimônio do nosso cliente e a natureza”, relata Rogério Fabian.

 

 






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