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Política
Terça - 31 de Maio de 2011 às 15:31

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O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) afirmou nesta terça-feira que as relações políticas do governo, "como qualquer outra relação", precisam ser aperfeiçoadas. Para ele, a divergência entre o PT e o PMDB, durante a votação do Código Florestal na semana passada, é "normal" e não deve ser a última vez que acontece.

A afirmação foi dada após aliados de diferentes partidos aconselharem a presidente Dilma Rousseff a trazer o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para o centro das decisões do governo e retomar discussões com os peemedebistas sobre cargos no segundo escalão.

"O governo, com essa base e com o PMDB, teve um ponto de divergência e isso é normal entre partidos. Não foi a primeira vez que ocorreu e não deve ser a última", afirmou. "Não existe nada que não pode ser debatido. As relações políticas, a articulação, é algo que, como em qualquer outra relação, tem que ser aperfeiçoado".

Luiz Sérgio participou de almoço com líderes da base aliada da Câmara.

Após o encontro, Eduardo Cunha (RJ), presente como líder do PMDB, admitiu que o partido cobra sim mais conversas dentro do governo, mas ressaltou que todos estão satisfeitos com a condução das relações políticas feitas pelo ministro e pelo líder Cândido Vaccarezza (PT-SP).

"Estamos muito satisfeitos. O que o PMDB quer é conversar mais, mas isso não significa trocar ninguém, significa apenas conversar mais", disse Cunha.

Sobre o enfraquecimento do ministro Antônio Palocci (Casa Civil), depois que a Folha revelou que ele enriqueceu fazendo negócios como consultor nos quatro anos em que também exerceu o mandato de deputado, Eduardo Cunha disse que o episódio está superado. Ressaltou ainda que Palocci não é o negociador oficial do governo.

Luiz Sérgio também saiu em defesa do ministro da Casa civil, dizendo que ele prestou contas a quem deveria ter prestado. "Ele está seguro e nós estamos seguro que não há nenhum problema", disse.

Vaccarezza também tentou minimizar a crise entre os partidos da base. Segundo ele, o PMDB, além de formar a coalizão é "um dos pilares fundamentais de sustentação do governo" e o "casamento entre as duas legendas não foi dissolvido por causa de uma discussão" pontual.

"O que aconteceu foi apenas uma derrota em uma emenda. Por mais importante que tenha sido a votação do Código, não podemos transformar isso em crise, muito menos em uma articulação política insolúvel", afirmou.






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