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Economia
Quarta - 01 de Junho de 2011 às 16:02

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Mais um dia de baixa para os contratos de juros futuros de longo prazo. O gatilho para as vendas nesta quarta-feira vem do mercado externo, onde dados negativos sobre a economia americana derrubam as taxas por lá e arrastam, também, o preço das matérias-primas para baixo.

A percepção nas mesas é de que o cenário traçado pelo Banco Central (BC) ganha força. Além da redução da inflação em ambiente doméstico, a menor atividade nos EUA, Europa e China tira ímpeto de alta das commodities, item que respondeu por boa parte da inflação recente.

No curto prazo, a curva segue sem grande alteração. Os agentes continuam posicionados para novas elevações na taxa básica de juros. O consenso continua sendo de mais duas elevações de 0,25 ponto na Selic, mas também há apostas de apenas mais um aperto. O próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) acontece na semana que vem.

No mercado americano, a taxa de retorno do título de 10 anos segue abaixo dos 3%, menor leitura desde o começo de dezembro do ano passado. Quanto menor a taxa, maior a demanda pela dívida americana, vista como um "porto seguro" em momentos de incerteza.

Entre as matérias-primas, o barril de WTI, passou por firme ajuste de baixa, mas ainda defendeu a linha dos US$ 100. O contrato caiu 2,4%, para US$ 100,23. Já o índice CRB perdia 1,13%, a 346,10 pontos.

Antes do ajuste final de posições na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2011 apontava estabilidade a 12,06%. Outubro de 2011 projetava 12,24%, sem alteração. E janeiro de 2012, o mais líquido do dia, projetava 12,32%, perda de 0,02 ponto percentual.

Ente os contratos mais longos, janeiro de 2013 mostrava perda de 0,03 ponto, a 12,47%, menor leitura desde o começo do ano. Janeiro de 2014 caía 0,04 ponto, a 12,40%. Janeiro de 2015 mostrava perda de 0,02 ponto, a 12,42%. Janeiro de 2016 tinha desvalorização de 0,03 ponto, a 12,35%. E janeiro de 2017 valia 12,30%, sem

Até as 16h10, foram negociados 810.219 contratos, equivalentes a R$ 70,50 bilhões (US$ 44,64 bilhões), queda de 38%, sobre o registrado no pregão anterior. O vencimento janeiro de 2012 foi o mais negociado, com 204.576 contratos, equivalentes a R$ 19,10 bilhões (US$ 12,09 bilhões).

(Eduardo Campos | Valor)
 






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